Uma delegação do Bloco de Gaia integrando a deputada Catarina Martins visitou a ETAR de Gaia Litoral, na freguesia de Canidelo, na tarde de 9 de Junho. Em reunião com os responsáveis da ETAR abordaram-se questões como os maus cheiros, a rede de esgotos, a rega de campos de golfe a sustentabilidade financeira da Águas de Gaia.
O Bloco de Esquerda visitou a ETAR de Gaia Litoral, conhecida como ETAR da Madalena, mas localizada na freguesia de Canidelo. Esta ETAR é a maior do município de Vila Nova de Gaia, dado que também tem a seu cargo a maior densidade de tratamento das águas residuais que corresponde à densidade populacional das freguesias do litoral. A visita serviu tanto para esclarecimento de matérias directamente relacionadas com esta instalação, como para caracterização de diversas situações relativas às águas no município.
A população que vive nas imediações da ETAR tem vindo a queixar-se dos maus cheiros que esta produz. Os responsáveis da ETAR garantem que tudo é feito para minimizar esta realidade e que os odores não são tóxicos. No entanto é consensual que a qualidade de vida da população é afectada pelos odores, pelo que o Bloco de Esquerda de Vila Nova de Gaia contesta a ligeireza dos licenciamentos de construção naquela área por parte da Autarquia. A indiscriminada urbanização em torno da ETAR é claramente contrária aos interesses da população.
Nesta visita abordou-se também o tema da rede de esgotos e o facto de 7% do concelho não estar ainda servido de saneamento. Estes 7% encontram-se distribuídos um pouco por todo o território e são, mais uma vez, a marca d'água de uma administração autárquica a duas velocidades, sendo urgente a actuação da autarquia com vista à efectiva cobertura das necessidades totais do município. Este é um direito das populações, mas também um imperativo de política ambiental.
Finalmente, foi abordado o tema da sustentabilidade financeira das águas de Gaia que claramente põe a nu os custos com que o munícipe suporta a cadeia comercial que o abastecimento de águas e o seu tratamento representam. O Bloco de Esquerda defende a garantia de acesso à água enquanto bem essencial e, simultaneamente, a protecção da água enquanto bem escasso. É por isso essencial uma política pública que garanta a água a toda a população; neste momento a taxa social da água em Vila Nova de Gaia não tem em consideração a dimensão individual dos agregados familiares, mas apenas as quotas mínimas por contrato e o tarifário de família numerosa e a taxa de resíduos é mais alta que a média nacional, situações inaceitáveis face à grave crise económica e social vivida no município e, nomeadamente, aos crescentes índices de pobreza e desemprego.
Por outro lado o Bloco de Esquerda opõe-se à política da autarquia de proliferação de campos de golf, verdadeiros predadores ambientais e que exigem consumos de água ambientalmente irresponsáveis.
O Bloco de Esquerda visitou a ETAR de Gaia Litoral, conhecida como ETAR da Madalena, mas localizada na freguesia de Canidelo. Esta ETAR é a maior do município de Vila Nova de Gaia, dado que também tem a seu cargo a maior densidade de tratamento das águas residuais que corresponde à densidade populacional das freguesias do litoral. A visita serviu tanto para esclarecimento de matérias directamente relacionadas com esta instalação, como para caracterização de diversas situações relativas às águas no município.
A população que vive nas imediações da ETAR tem vindo a queixar-se dos maus cheiros que esta produz. Os responsáveis da ETAR garantem que tudo é feito para minimizar esta realidade e que os odores não são tóxicos. No entanto é consensual que a qualidade de vida da população é afectada pelos odores, pelo que o Bloco de Esquerda de Vila Nova de Gaia contesta a ligeireza dos licenciamentos de construção naquela área por parte da Autarquia. A indiscriminada urbanização em torno da ETAR é claramente contrária aos interesses da população.
Nesta visita abordou-se também o tema da rede de esgotos e o facto de 7% do concelho não estar ainda servido de saneamento. Estes 7% encontram-se distribuídos um pouco por todo o território e são, mais uma vez, a marca d'água de uma administração autárquica a duas velocidades, sendo urgente a actuação da autarquia com vista à efectiva cobertura das necessidades totais do município. Este é um direito das populações, mas também um imperativo de política ambiental.
Finalmente, foi abordado o tema da sustentabilidade financeira das águas de Gaia que claramente põe a nu os custos com que o munícipe suporta a cadeia comercial que o abastecimento de águas e o seu tratamento representam. O Bloco de Esquerda defende a garantia de acesso à água enquanto bem essencial e, simultaneamente, a protecção da água enquanto bem escasso. É por isso essencial uma política pública que garanta a água a toda a população; neste momento a taxa social da água em Vila Nova de Gaia não tem em consideração a dimensão individual dos agregados familiares, mas apenas as quotas mínimas por contrato e o tarifário de família numerosa e a taxa de resíduos é mais alta que a média nacional, situações inaceitáveis face à grave crise económica e social vivida no município e, nomeadamente, aos crescentes índices de pobreza e desemprego.
Por outro lado o Bloco de Esquerda opõe-se à política da autarquia de proliferação de campos de golf, verdadeiros predadores ambientais e que exigem consumos de água ambientalmente irresponsáveis.
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