A população de Vila Nova de Gaia tomou recentemente conhecimento da intenção do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) de encerrar, no final do ano, o Centro de Atendimento (CAT) existente em Vilar do Paraíso.
Os Centros de Atendimento da Toxicodependência são estruturas com disponibilidade de equipas técnicas especializadas multidisciplinares para o tratamento, prevenção, reinserção, redução de riscos e minimização de danos, relacionados com as toxicodependências e o alcoolismo. Recordamos que este é o único CAT existente em Vila Nova de Gaia, concelho com cerca de 315 mil habitantes. Como é fácil compreender, dada a população alvo deste serviço, um cenário de encerramento do CAT de Gaia prejudicará severamente a adesão ao tratamento por parte de muitos dos utentes, com as consequências inevitáveis do ponto de vista da sua saúde.
A razão invocada para este encerramento em perspectiva é a necessidade de realizar cortes na despesa de funcionamento do IDT. Mas é profundamente chocante que esses cortes na despesa possam ser feitos de forma cega, sem qualquer entendimento sobre o que serão os mais do que prováveis custos humanos e sociais das medidas a aplicar – como parece ser o caso.
Face ao exposto, considerando a absoluta conveniência de manter em pleno funcionamento o CAT de Vila Nova de Gaia, a Assembleia Municipal, reunida em sessão ordinária, delibera:
Recomendar à Câmara que interceda no sentido de assegurar a continuidade daquele serviço;
Dirigir ao Instituto da Droga e da Toxicodependência e ao Ministério da Saúde um forte apelo no sentido de encontrar uma solução que não implique a interrupção do atendimento no CAT de Vila Nova de Gaia.
pelo Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda,
Vila Nova de Gaia, 29 de Novembro de 2010
Os Centros de Atendimento da Toxicodependência são estruturas com disponibilidade de equipas técnicas especializadas multidisciplinares para o tratamento, prevenção, reinserção, redução de riscos e minimização de danos, relacionados com as toxicodependências e o alcoolismo. Recordamos que este é o único CAT existente em Vila Nova de Gaia, concelho com cerca de 315 mil habitantes. Como é fácil compreender, dada a população alvo deste serviço, um cenário de encerramento do CAT de Gaia prejudicará severamente a adesão ao tratamento por parte de muitos dos utentes, com as consequências inevitáveis do ponto de vista da sua saúde.
A razão invocada para este encerramento em perspectiva é a necessidade de realizar cortes na despesa de funcionamento do IDT. Mas é profundamente chocante que esses cortes na despesa possam ser feitos de forma cega, sem qualquer entendimento sobre o que serão os mais do que prováveis custos humanos e sociais das medidas a aplicar – como parece ser o caso.
Face ao exposto, considerando a absoluta conveniência de manter em pleno funcionamento o CAT de Vila Nova de Gaia, a Assembleia Municipal, reunida em sessão ordinária, delibera:
Recomendar à Câmara que interceda no sentido de assegurar a continuidade daquele serviço;
Dirigir ao Instituto da Droga e da Toxicodependência e ao Ministério da Saúde um forte apelo no sentido de encontrar uma solução que não implique a interrupção do atendimento no CAT de Vila Nova de Gaia.
pelo Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda,
Vila Nova de Gaia, 29 de Novembro de 2010
(se aprovado, enviar ao IDT, ao Ministério da Saúde e aos grupos parlamentares reptresentados na Assembleia da República)
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